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domingo, 27 de fevereiro de 2011

Capítulo UFRJ - A verdade por trás da falta de mão-de-obra no mercado de óleo e gás.

Olá Tecnopeguianos!
Temos muito prazer de estarmos aqui mais uma semana.

Como falamos nos posts anteriores, é muito importante sabermos que precisamos estar preparados para as atuais e futuras necessidades do mercado e entendermos quais áreas podemos nos inserir, até para guiar nossa formação já para aquela área de nossa preferência. O que não se pode deixar de falar é que existe uma lacuna no mercado que só será preenchida nos próximos 15 anos. Lembramos que as opiniões aqui mostradas são baseadas em nossos pensamentos e só! São nossas conclusões a partir de nossa experiência em sala de aula, em conversas com profissionais, em nossas estágios e leitura de pesquisas da mídia.


Continuando: para aqueles que já estão no mercado não deve ser muito difícil perceber que não existem muitos profissionais entre 30 e 40 anos. Isso dá-se pela deficiente formação de engenheiros na década de 90, período em que o Brasil passou por uma baixa produção de empreendimentos. Essa lacuna de profissionais faz com que convivamos com especialistas com mais de 30 anos de experiência e outros com 5 anos. Não é nada incomum.
Quando diz-se que o mercado na indústria de petróleo está aquecido, deve-se ser um pouco cauteloso com a conclusão “automática” que seria “está sobrando vagas por aí”. Existem sim muitas vagas, mas a experiência é fundamental, afinal ninguém vai responsabilizar um recém formado pelo projeto de construção de um poço ou pela determinação do melhor local de perfuração. Ainda, atenção aos engenheiros de petróleo: existem muitas empresas que, por inércia do mercado, ainda não sabem absorver essa mão-de-obra recente. Muitas ainda contratam outros engenheiros e, internamente, os treinam para suprir a necessidade que um engenheiro de petróleo supriria sem o treinamento. Não se sabe quando que essa “confusão” será solucionada, mas, até que seja, vocês precisam, da melhor maneira possível, mostrar quais são suas qualificações. Um dos objetivos da VI Semana de Petróleo, Gás e Biocombustíveis será essa: iremos pontuar parte do que um engenheiro de petróleo formado por graduação é capaz. Preciamos da ajuda de vocês: acesso nosso site (http://ufrj.spe.org) ou nosso twitter (@spetroufrj ou @capitulo_ufrj) e diga o que você quer ver em nosso evento.

Muitas visões já estão mudando

A lacuna de que falamos existe e isso é fato, mas, para sanar esse problema que pode dificultar o crescimento e adaptação das empresas a novas tendências, alguns líderes das principais empresas de petróleo no mercado focam na preparação dos novos profissionais ainda em sala de aula. O Capítulo, por seu tempo de vida, tem absorvido essa idéia ao longo dos anos, vendo que as empresas cada vez mais se esforçam para se aproximar dos universitários. Seja por oferecimento de palestras ou patrocínio a eventos, vêm mesclando conhecimentos técnicos e preparação profissional no dia-a-dia dos alunos. Entedemos que essa tentativa seja para condicionar os jovens profissionais de maneira que, cada vez com mais agilidade, supram a falta de pessoas qualificadas no mercado, criando a experiência necessária antes mesmo que conseguir o diploma.

Os alunos de ensino médio em foco

Hoje, existem programas de integração dos alunos de ensino médio com as universidades e já com algumas empresas. Bons alunos não podem passar despercebido e isso algumas empresas já notaram. A SPE, nossa coordenadora mundial, tem um programa específico para esse propósito: o Energy4me (www.energy4me.org), que visa divulgar a carreira de engenheiro de petróleo de diferentes maneiras para os alunos, oferecendo material para as escolas, professores ou grupos interessados, como nós, de propor essa divulgação.
Alguns alunos almejam ingressar na indústria de petróleo, mas, por falta de conhecimento, imaginam uma carreira diferente da realidade. O objetivo de chegar aos alunos, dentro dos colégios, é trazer os bons alunos que virão motivados a construir uma formação de qualidade, ao entenderem desde cedo que é uma carreira que exige muito de quem a planeja para sua vida profissional.

Em nosso próximo post, falaremos um pouco sobre a figura da mulher na indústria de petróleo.

Grande abraço! Foi um prazer!

OBS.: Para aqueles que querem aprofundar-se melhor nesse assunto, o Luiz Rubião, Sócio-Diretor da Radix, publicou um artigo no site da empresa falando sobre esse tão falado Gap de Mão-de-obra no mercado de óleo e gás. Confira o artigo: Gap de mão-de-obra?

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Visite também:
PETRÓLEO VAGAS, onde sua vaga na Indústria de Petróleo está esperando por você. www.petroleovagas.blogspot.com

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www.petroleonet.ning.com

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"Tudo posso naquele que me fortalece" (Filipense 4:13)

2 comentários:

Anônimo,  28 de fevereiro de 2011 às 10:49  

Eu gostaria de saber se os administradores também têm boas chances nesse mercado, ou só engenheiro acaba tendo sucesso?
Falo isso porque acabei de me formar em Adm, e vou iniciar uma pós de Gestão de Negócios em Petróleo e Gás, e estou em dúvida se realmente tomei a decisão certa.

desde já agradeço,

Yuri Tavares.

Matheus Poubel,  4 de março de 2011 às 10:29  

Eu gostaria de parabenizá-los pelo excelente post. Esse gap de faixa etária existe e precisamos ficar atentos ao que estamos realmente querendo dizer quando falamos de "mercado aquecido".

Parabéns.

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