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sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Inovação Tecnólogica na área de Petróleo

Depois dos biocombustíveis, vêm aí os biolubrificantes

Todas as máquinas que têm peças móveis, do motor do seu carro ao seu barbeador elétrico, exigem lubrificantes para funcionar de forma suave e duradoura.

Hoje, a maioria dos lubrificantes é feita com o chamado "óleo base", acrescido com aditivos para melhorar o desempenho em cada uso em particular. A demanda mundial por esses aditivos está na cifra das centenas de milhões de toneladas anuais.

Bioaditivos

Pesquisadores do Serviço de Pesquisas Agrícolas dos Estados Unidos anunciaram um método que pode libertar a fabricação desses aditivos da dependência dos derivados de petróleo.

Os novos bioaditivos são adequados para uso na formulação de graxas, óleos de motor e fluidos hidráulicos, de transmissão e para perfuração, de acordo com Sevim Erhan, coordenadora da pesquisa.

Os aditivos renováveis podem ser produzidos a partir das moléculas de gordura - triglicérides - presentes em óleos naturais de soja, milho ou canola, além de óleos extraídos de outras variedades vegetais menos conhecidas.

Excede as especificações

Além de serem totalmente biodegradáveis, o que facilitará seu descarte pós-uso, os bioaditivos poderão ser utilizados tanto em lubrificantes tradicionais, à base de petróleo, como em lubrificantes também de origem vegetal.

Os aditivos atenderam a todos os critérios-padrão exigidos dos aditivos, incluindo as capacidades antifricção, antidesgaste, viscosidade, liquidez, ponto de inflamação elevado e estabilidade sob temperaturas extremas.

Em testes de laboratório de pequena escala, feitos para avaliar o desgaste e o atrito mediante o uso dos bioaditivos, os pesquisadores verificaram que sua formulação à base de plantas tem desempenho igual ou superior aos aditivos à base de petróleo disponíveis comercialmente.

Inaugurado laboratório de captura de CO2 e sensoriamento remoto marinho

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), em colaboração com a Petrobras, inauguraram duas novas instalações de pesquisas: o Laboratório de Captura de Gás Carbônico (CO2) e a Estação de Sensoriamento Remoto Marinho, ambos localizados na Unidade Regional de Cachoeira Paulista (SP),

Novas tecnologias e combustão

O primeiro tem como foco o desenvolvimento de novos materiais para a combustão de hidrocarbonetos, em especial gás natural, utilizando processos conhecidos como Chemical Looping Combustion (CLC) e Chemical Looping Reforming (CLR). São tecnologias promissoras para a captura de gás carbônico (CO2 ), um dos principais gases de efeito estufa.

"Nosso objetivo não é a geração de energia, mas o desenvolvimento de novas tecnologias de combustão que permitam a geração de correntes concentradas de CO2 e, consequentemente, a sua captura. Aqui vamos sintetizar, caracterizar e avaliar novos materiais empregados em CLC e CLR", explica José Augusto Rodrigues, coordenador do projeto desenvolvido no Laboratório Associado de Combustão e Propulsão do INPE.

No âmbito das Redes Temáticas de Mudanças Climáticas da Petrobras e do Ministério da Ciência e Tecnologia, os resultados obtidos neste laboratório poderão ser utilizados pela indústria para a redução da emissão de gás carbônico nos processos de geração de energia, contribuindo, assim, com o desenvolvimento de uma tecnologia para mitigação do aquecimento global.

Monitoramento dos oceanos

Ligada à Rede Temática de Monitoramento Ambiental Marinho, a Estação de Sensoriamento Remoto irá receber, processar, armazenar e distribuir imagens do satélite ENVISAT (ENVIronment SATellite) que serão utilizadas para monitorar a costa brasileira.

"Esta é a primeira estação no Brasil dedicada ao sensoriamento remoto marinho. As imagens serão recebidas em tempo quase real e serão utilizadas para a detecção de poluentes na superfície do mar, para o estudo de ecossistemas e recursos naturais marinhos e, ainda, para estimar parâmetros como direção e intensidade de correntes e campo de ventos, altura de ondas, entre outros", explica Ivan Barbosa, chefe da Divisão de Geração de Imagens do INPE.

O início das operações da Estação de Sensoriamento Remoto Marinho do INPE atende também a demandas da Petrobras, que até então dependia das imagens adquiridas e processadas em estações de recepção no exterior, o que gerava maior custo operacional e mais tempo para obter as imagens.

Coordenadas pelo Centro de Pesquisa da Petrobras (Cenpes), as Redes Temáticas têm como objetivo investir em universidades e instituições de pesquisas, como o INPE, visando o desenvolvimento de soluções tecnológicas para os principais desafios da indústria de energia. Pela Petrobras, o investimento no Laboratório de Captura de CO2 foi de R$ 700 mil. A Estação de Sensoriamento Remoto Marinho recebeu recursos na ordem de R$ 7 milhões.

Fonte: Inovação Tecnólogica


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